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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Palavras do Vale:"Elias e a Viúva de Sarepta"

Elias e a Viúva de Sarepta 
O artigo é escrito com o objetivo de servir de subsídio à lição bíblica A Viúva de Sarepta, nº 6, contida na revista Lições Bíblicas, comentada por José Gonçalves, publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. 

O artigo tem como objetivo servir de subsídio aos alunos que fazem uso dessa material pedagógico, como também a todos os estudantes da Palavra de Deus, que não têm qualquer contato com o periódico. O estado civil do profeta Elias era um homem solteiro. E como tal tinha maior liberdade de agir, viajar, colocar a sua vida em risco, ao desafiar os monarcas hereges de sua nação, estar sujeito às intempéries e ser alimentado por corvos à beira de um riacho no meio da mata. Contudo, a Palavra de Deus anuncia "Deus faz que o solitário viva em família" - Salmos 68.6a. Em Gênesis 2.18, temos a declaração do Criador "não é bom que o homem esteja só" e providenciou a Adão uma companheira idônea. 
O apóstolo Paulo, enfatizando que não falava da parte do Senhor, apenas emitia opinião pessoal, escreveu que preferia que os obreiros não se casassem, porque os casados têm a obrigação e dividir as atenções entre os compromissos desse mundo e os compromissos referentes à eternidade. Ele pensava que escolher viver o estilo de vida solitária deveria ser opção de fórum íntimo, sem pressões de terceiros. 
Praticar relação sexual fora da instituição casamento é pecado (1 Coríntios 7.8-11). O sexo heterossexual é uma bênção. Deus criou o casamento para que homens e mulheres desfrutem dele dentro do casamento, inclusive para procriar. 
Alguns dados interessantes sobre isso: 
1 - Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, e primeiro do Antigo Testamento, mostra o Criador unindo Adão e Eva, instituindo o casamento heterossexual (Gênesis 2.21-22); 
2 - Malaquias, o último livro do Antigo Testamento, apresenta o profeta avisando que o Criador detesta o repúdio/divórcio, referindo ao desprezo do esposo a sua esposa (Malaquias 2.16); 
3 - O primeiro milagre de Jesus foi em uma casamento (João 2.3; 4.46); 
4 - O último livro do Novo Testamento e da Bíblia apresenta a união da Igreja com Cristo nos céu, usando a simbologia do casamento heterossexual. Isto é, Jesus é o Marido e a Igreja a esposa (Apocalipse 21.12). 
 O estado emocional da viúva de Sarepta Elias foi homem fiel, zeloso diante do Todo-Poderoso ao confrontar a apostasia no reino do norte. Por sua coragem e fé era um perseguido político. Como Pai amoroso, Deus o guiou para fora de Israel, para Sarepta, uma cidade fenícia entre Tiro e Sidom, território em que o rei Acabe e a rainha Jezabel não tinham autoridade para matá-lo. Jesus Cristo, ao narrar o episódio em terra siro-fenícia, revelou que a caminhada de quinze quilômetros do profeta até essa mulher foi um esmerado cuidado e providência divina (Lucas 4.25-26). 
Entendemos que o Senhor usou a fé e o ministério de Elias para que ela e seu filho sobrevivessem à estiagem de três anos e meio e usou o talento de cozinheira da viúva para que o profeta se servisse de uma boa culinária. O profeta encontrou a pobre viúva com a mente triste, pensando em morrer de fome, ela havia desistido de lutar por sua sobrevivência e de seu filho, apanhava gravetos para fazer a última refeição, depois não havia mais com o que se alimentar e alimentar a criança. 
Quando Elias lhe pediu água e algo para comer, ela já estava instruída por Deus a obedecê-lo (1 Reis 17.9) Com certeza, ao ver-se como parte do plano do Senhor, que poderia ser útil ao profeta, exilado político, servindo um prato de comida, animou-se. Vendo o ânimo da mulher, Elias profetizou a ela que ela e o filho seriam abastecidos de comida enquanto não chovesse:"Assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra." - 1 Reis 17.14. Reparem, economicamente, a viúva quase nada tinha a oferecer, mas possuía a experiência para cozinhar. Se recusasse compartilhar a água e a confecção do bolo, o profeta teria seguido adiante em sua fuga. 
O relato bíblico não diz que ela recusou-se a servir ao estranho homem estrangeiro. Ao contrário, a viúva recebeu o profeta como hóspede por muitos dias e neste período ele esteve debaixo de seu teto bebendo e comendo. Ela foi abençoada por Deus pelo fato de ser hospitaleira, abrir porta de sua instalação domiciliar ao profeta. Um dia o filho dela veio a falecer, e Deus usou o profeta para ressuscitá-lo. Caso Elias não estivesse ali, aquela senhora não teria enterrado apenas o marido, mas o filho também, ou até morrido antes dele (1 Reis 17.17-24). 
Por tudo isso, a dona de casa fenícia, que as Escrituras não divulga o nome, apenas seu coração bondoso e dotes culinários, foi uma bem-aventurada. "Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." - Atos 20:35. Conclusão O Senhor é o mesmo, é o nosso Provedor, tem uma variedade de formas de ajudar o seu povo, está sempre disposto a socorrer e sustentar os seus filhos, Ele usa os meios mais inesperados. Sempre cuidará daqueles que se dispõe a fazer a sua vontade (Salmo 37.6). E.A.G. Por Eliseu Antonio Gomes. Consultas: Belverede - Eliseu Antonio Gomes - A família pela pespectiva bíblica Ensinador Cristão, ano 14, nº 56 (CPAD) Lições Bíblicas, 1º Trimestre 2013, José Gonçalves (CPAD). 
Fonte: Belverede. Texto liberado para cópias, desde que haja citações do nome do autor e fonte de coleta. Siga o UBE Blogs e blog Belverede via Google Friend Connect, e assim passe a receber informações atualidadas sobre postagens. Visite Uniao de Blogueiros Evangelicos em: http://www.ubeblogs.com.br/?xg_source=msg_mes_network