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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Palavras do Vale: "Os Dons Espirituais para o Crente"

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE 

Texto: 1 Coríntios 12.7 “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. 


UMA PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma  variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11).
Essas manifestações do Espírito  visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26 nota).
Esses dons e ministérios não são  os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para  servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa.
Os dons aí tratados  podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.
(1) As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a vontade do Espírito (12.11), ao surgir a  necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).
(2) Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um  dom para atendimento de necessidades específicas.
O crente deve desejar “dons”, e não apenas um  dom (12.31; 14.1).
(3) É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais  visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível.
Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo  quanto ela faz ou ensina.
Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se  relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).
(4) Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como  servos de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10).
O  crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são  de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21; ver  o estudo PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO). OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons  que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses  dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos.
(1) Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada  mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo.
Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de  Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22).
Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente  estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
(2) Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo  Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades
bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co  14.24,25).
(3) Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial,  comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas  extraordinárias e milagrosas.
É a fé que remove montanhas (13.2) e que freqüentemente opera em  conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20, nota  sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
(4) Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por  meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30).
O plural (“dons”) indica curas de  diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus.
Os dons de  curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30), todavia, todos eles  podem orar pelos enfermos.
Havendo fé, os enfermos serão curados (ver o estudo A CURA DIVINA). Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15  notas).
(5) Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm  nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os  espíritos malignos (ver Jo 6.2 nota; ver o estudo O REINO DE DEUS).
(6) Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação  momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11.
Como  dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como  ministros profetas (ver o estudo DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA).
Como manifestação  do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18).
Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte: (a) Trata-se de um dom que  capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do  Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
(b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a  vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3; ver o estudo  O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO).
(c) A mensagem profética pode desmascarar a  condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e  julgamento (14.3, 25,26, 31).
(d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo,  porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto  à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de  Deus (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de  fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3).
(e) O dom de profecia manifesta-se segundo a  vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então  buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja  somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).
(7) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo  Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma  mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29 nota; 1Jo 4.1).
No fim dos tempos, quando  os falsos mestres (ver Mt 24.5 nota) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1 nota), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.
(8) Dom de Variedades de Línguas (12.10). No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua)  como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem  ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos”  (13.1; ver cap. 14 notas; ver também o estudo O FALAR EM LÍNGUAS). A língua falada através  deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como  pelos ouvintes (14.16).
(b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o  Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com  Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do  espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência  direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20).
(c) Línguas  estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a  congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter  revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6).
(d) Deve haver ordem quanto ao  falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em  “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS).
(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo,  para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em  línguas.
Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a  oração, ou pode ser uma profecia.
Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda  do Espírito Santo.
A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da  congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26).
A interpretação pode vir  através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa.
Quem fala em línguas deve orar  para que possa interpretá-las (14.13).

Fonte: CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus © Bíblia de Estudo Pentecostal -29/07/2013 Páginas 1 e 2.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Palavras do Vale: "Aprendendo a Oração do Pai Nosso."

ESTUDO SOBRE O TEMA: A ORAÇÃO DO PAI NOSSO - Mateus 6:9-­13.

1. “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome…” v.9
Que maravilha é podermos ter um pai celestial, santo, poderoso e perfeito. É assim o nosso pai celestial. Temos o privilégio de poder invocar o seu nome e vermos o seu agir eficaz em nossas vidas. Invocar o “Pai nosso…” significa acessar a presença de alguém que nos dá acesso coletivo. Todos nós, podemos falar com Ele e buscar as suas bênçãos eternas e perfeitas para nossas vidas. Nenhum cristão pode dizer que não tem um pai. Deus é o “pai nosso…”.
Sua  natureza  eterna  e  celestial  é  santa.  Por  isso  sem
pre  invocamos  a  sua  santidade.  Isso significa que Ele não peca, não se mistura com a impureza. Mas ao mesmo tempo nos ama. Ele não ama o pecado, mas ama o pecador.

2. “…venha o teu reino faça ­se a tua vontade, assim na terra como no céu” v.10
Precisamos invocar a presença do reino em nossas vidas. O reino de Deus é um reino de justiça, de vida e vitória. Não podemos viver a vida cristã sem a presença deste reino em nós.
Existem condições para termos acesso ao Reino De Deus:
Em Mt. 5:3, Jesus diz que é preciso ser humilde para Ter o Reino de Deus. Não podemos ser orgulhosos no tratamento com as pessoas se queremos entrar no Reino de Deus. Não podemos pisar nas pessoas nas pessoas se queremos entrar no Reino de Deus. Este reino é conquistado através da humildade.
Em Mt. 25: 34,35, Jesus estabelece outra condição para entrarmos no seu reino. A condição é: Temos que trabalhar para termos a herança do Reino de Deus. Infelizmente, muitos crentes ficarão  sem  esta  herança,  ficarão  com  mãos  vazias.  Esses  crentes  não  evangelizaram  suas famílias, seus amigos e vizinhos, nunca levaram a sério a necessidade de conquistar o Reino, e por isso ficarão de mãos vazias. Desperte ­se amado irmão, abra seus olhos, porque o Reino de Jesus vem para aqueles que trabalham por Ele.

3. “O pão nosso de cada dia dá ­nos hoje” v.11
Deus  promete  que  vai  suprir  nossas  necessidades  de  cada  dia.  Há  muitos  crentes  ansiosos, preocupados, com ter uma boa casa, um carro zero, um bom emprego, filhos na faculdade, etc… Essas preocupações podem nos fazer esquecer, que tudo que temos e somos vem de Deus.
Algumas  pessoas  bem  sucedidas,  são  incapazes  de  crer  num  Deus  supridor.  Estas  pessoas lutaram tanto para ter sucesso, que acreditam apenas em suas próprias capacidades. E dizem: “Ah,  eu  consegui  tudo  através  do  meu  esforço.  Ninguém  me  deu  nada.  Eu  não  preciso  da religião, e muito menos da Igreja. “
As  vezes  Deus  permite  que  percamos  bens  e  patrimônios  importantes  para  nós,  para  que entendamos  que  tudo  o  que  conseguimos  foi  pela  misericórdia  de  Deus  em  nossas  vidas. Aprenda a crer na providência de Deus em sua vida e agradecer ao Senhor por tudo que Ele tem te dado. Então Ele te dará mais.

4. “…e perdoa ­nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” v.12
Ausência de perdão, significa em nossas vidas, ausência da presença de Deus e suas bençãos. Se vamos a Igreja cultuar a Deus, sem termos perdoado alguém, nosso culto é rejeitado por Deus. É este o ensino de Jesus em Mt. 5:23-­24. Antes de oferecermos nosso culto a Deus, precisamos perdoar.
Quem não perdoa vive amargurado. Uma vez uma jovem estava em um culto, ouvindo falar sobre a importância de uma família ser salva. Seu semblante começou a ficar alterado, com ares de  amargura  e  tristeza  profunda.  O  pastor  notou,  e  ao  fim  da  reunião  foi  investigar  o  que acontecia  com  aquela  irmã.  Ela  disse:  “Pastor,  há  muitos  anos  não  consigo  experimentar  a presença de Deus em minha, porque não consigo perdoar meu Pai. Ele fez muitas coisas erradas comigo.”
As vezes só conseguimos perdoar quando o bálsamo do Espírito Santo é passado em nossos corações. Talvez você esteja precisando disso, neste momento. Talvez você necessite de cura, para que possa perdoar.

5. “e não nos deixes cair em tentação mas livrai nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém” v.13
Um jovem insistia com o Pai, pedindo a sua herança. O Pai dizia: “Filho, não é hora de você receber esta herança, é muito cedo”. Porém o rapaz era insistente. Então, o Pai resolveu dar a herança do Filho. Resultado. O filho gastou tudo bem rápido, e ficou na miséria.
Alguns crentes oram a Deus e pedem coisas absurdas. Uma vez um irmão orava: “Jesus, eu quero ser rico.” Será que você está preparado para ser um rico, que não vai esquecer de Deus? Certamente, Deus não tem dado uma prosperidade de riqueza a muitos crentes, porque estes não estão preparados para enriquecer.
Provavelmente, as riquezas sejam o motivo da queda e ruína espiritual de muitos crentes. Não devemos pedir a Deus coisas que nos tentem a nos desviamos da vontade e do amor de Deus. Nossa oração deve ser: “Deus, me livra do perigo das tentações. Não me deixe ser dominado pela ambição e avareza, que podem destruir a minha fé”.
Peça a Deus que guarde o seu coração, para que você não seja tentado a pecar contra Ele. Muitos, no anseio de prosperar e enriquecer tem deixado Deus.

Conclusão
Precisamos orar como Cristo nos ensinou. É esta oração que funciona, e que Deus responde.
É  através  deste  modelo  de  oração  que  podemos  aprender  a  falar  com  nosso  Pai  de  forma
agradável. Que Deus nos ajude a orar como Jesus nos ensinou. Amém!

Fonte: Pr Josias Moura. Todos os Direitos autorais. This entry was posted on 23/05/2011, in Igreja. Bookmark the permalink.